quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cinco Apostas da Ciência para os Próximos Anos



IBM faz lista do que mudará no mundo até 2018, a empresa costuma acertar nas previsões. Confira!

       A IBM lançou ontem sua tradicional lista "Five to Five", em que enumera cinco previsões do que podem ocorrer no próximos cinco anos. Nas edições anteriores, a gigante da informática acertou ao apontar, por exemplo, o desenvolvimento da telemedicina e da nanotecnologia, a tradução simultânea no computador por reconhecimento de voz e a implantação de tecnologias 3D. Agora, a empresa aposta em um mundo cada vez mais individualista.

1. Na sala de aula
       Cena comum: um aluno faz cara de paisagem enquanto o professor explica o Teorema de Pitágoras, enquanto outro colega anota tudo atenciosamente. No futuro, porém, as aulas serão individualizadas.
       A computação cognitiva ajudará escolas e universidades a calcularem como cada estudante aprende - e, assim, elas criarão um sistema que permitirá um ensino mais flexível.

2. Na medicina
       Em vez de um estetoscópico, o médico levará o DNA do paciente no bolso de seu jaleco. Parece ficção, mas a iniciativa já está desenvolvida pela empresa 23andMe. Logo os doutores terão à disposição os elos fracos da cadeia genética de seus pacientes.
       "Hoje em dia, as provas de DNA que ajudariam na tomada de decisões para um tratamento são escassas", diz a IBM. "Mas a tecnologia permitirá novas informações, e o acesso a elas será mais rápido e barato". A identificação de doenças por estas novas medidas também permitirá a criação de tratamentos personalizados.

3. Na internet
       Chega de hackers e de preocupações com roubo ou perda de senhas. Uma polícia online identificará qualquer atuação estranha em seus acessos. Os primeiros passos já foram dados. A Google, por exemplo, alerta os usuários do Gmail quando seu e-mail é aberto em um local diferente do normal - um outro país, por exemplo.
       A internet, assim, vai identificar quais são os sites normalmente visitados por cada um de nós, protegendo-nos de fraudes – se permitirmos, ressalta a IBM.

4. Na rua
       O tema "cidade inteligente" é recorrente, mas ainda vai avançar. O smartphone será o instrumento básico para mover-se por aí. "Saberemos de tudo que está acontecendo", revela a IBM. "Devido à interação contínua do sistema cognitivo com os cidadãos, é possível saber o que cada um de nós gosta e, assim, receberemos opções mais adequadas".
       Mudam-se, assim, os costumes. Fatores como a chuva, o horário e o congestionamento podem fazer o smartphone nos avisar se é necessário sair de casa dez minutos antes do normal.

5. Nas compras
       Nada desaparece, mas tudo muda – inclusive a lojinha da esquina. Voltaremos a ela, desta vez conectados a internet. Assim saberemos as ofertas do dia e o varejista conhecerá nossas preferências.
       "Será a fusão do que há de melhor na loja física - tocar e vestir um produto – com a riqueza de informações - as ofertas instantâneas e o gosto do consumidor, que hoje vemos com mais facilidade na internet.

(O Globo)

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