domingo, 15 de dezembro de 2013

75º Aniversário do Ácido Lisérgico (LSD)



          A dietilamida do ácido lisérgico (LSD) é uma droga alucinógena semisintética. Foi sintetizada pela primeira vez em 16 de novembro de 1938, por Albert Hofmann que havia realizado pesquisas sobre as propriedades medicinais de alcaloides presentes no centeio a fim de isolar potenciais agentes estimulantes dos sistemas circulatório e respiratório. Porém, este composto quando inicialmente testado em animais não apresentou efeitos interessantes.

          Somente após cinco anos da primeira síntese que Albert Hofmann havia realizado, os efeitos psicofarmacológicos do LSD foram observados após Hofmann ter absorvido de forma acidental uma pequena quantidade desse composto através de seus dedos e ter sentido sensações incomuns. Ele, então, deliberadamente ingeriu novamente 0,25 mg e observou que os efeitos eram muito mais fortes do que ele esperava. A Sandoz, através de seus pesquisadores e laboratórios na Basiléia, Suíça, introduziu o LSD como uma droga experimental em 1947. Ao longo das décadas de 1940 a 1960 foi amplamente usado na psiquiatria experimental. Porém, seu uso com finalidades recreativas levou a que fosse proibido no mundo ocidental a partir da década de 1960.
          O LSD é uma amida derivada do ácido lisérgico, isolado a partir de alcaloides extraídos de grãos de centeio. Hofmann sintetizou o LSD a partir da reação de Curtius, na qual a dietilamina é acoplada ao ácido lisérgico, na presença de um agente de ativação, o cloreto de fosforila. O LSD contém centros estereogênicos nos carbonos 5 e 8 e a forma ativa, (+)-LSD, tem a configuração absoluta 5R e 8R.

Fonte:

LSD – My Problem Child: Reflections on Sacred Drugs, Mysticism and Science, Albert Hofmann, Multidisciplinary Association for Pschedelic Studies (MAPS), Santa Cruz, EUA, 2009.

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