IBM
faz lista do que mudará no mundo até 2018, a empresa costuma acertar nas
previsões. Confira!
A IBM lançou ontem sua tradicional lista
"Five to Five", em que enumera cinco previsões do que podem ocorrer
no próximos cinco anos. Nas edições anteriores, a gigante da informática
acertou ao apontar, por exemplo, o desenvolvimento da telemedicina e da
nanotecnologia, a tradução simultânea no computador por reconhecimento de voz e
a implantação de tecnologias 3D. Agora, a empresa aposta em um mundo cada vez
mais individualista.
1.
Na sala de aula
Cena comum: um aluno faz cara de paisagem
enquanto o professor explica o Teorema de Pitágoras, enquanto outro colega
anota tudo atenciosamente. No futuro, porém, as aulas serão individualizadas.
A computação cognitiva ajudará escolas e
universidades a calcularem como cada estudante aprende - e, assim, elas criarão
um sistema que permitirá um ensino mais flexível.
2.
Na medicina
Em vez de um estetoscópico, o médico
levará o DNA do paciente no bolso de seu jaleco. Parece ficção, mas a
iniciativa já está desenvolvida pela empresa 23andMe. Logo os doutores terão à
disposição os elos fracos da cadeia genética de seus pacientes.
"Hoje em dia, as provas de DNA que
ajudariam na tomada de decisões para um tratamento são escassas", diz a
IBM. "Mas a tecnologia permitirá novas informações, e o acesso a elas será
mais rápido e barato". A identificação de doenças por estas novas medidas
também permitirá a criação de tratamentos personalizados.
3. Na internet
Chega de hackers e de preocupações com
roubo ou perda de senhas. Uma polícia online identificará qualquer atuação
estranha em seus acessos. Os primeiros passos já foram dados. A Google, por
exemplo, alerta os usuários do Gmail quando seu e-mail é aberto em um local
diferente do normal - um outro país, por exemplo.
A internet, assim, vai identificar quais
são os sites normalmente visitados por cada um de nós, protegendo-nos de
fraudes – se permitirmos, ressalta a IBM.
4. Na
rua
O tema "cidade inteligente" é
recorrente, mas ainda vai avançar. O smartphone será o instrumento básico para
mover-se por aí. "Saberemos de tudo que está acontecendo", revela a
IBM. "Devido à interação contínua do sistema cognitivo com os cidadãos, é
possível saber o que cada um de nós gosta e, assim, receberemos opções mais
adequadas".
Mudam-se, assim, os costumes. Fatores
como a chuva, o horário e o congestionamento podem fazer o smartphone nos
avisar se é necessário sair de casa dez minutos antes do normal.
5.
Nas compras
Nada desaparece, mas tudo muda –
inclusive a lojinha da esquina. Voltaremos a ela, desta vez conectados a
internet. Assim saberemos as ofertas do dia e o varejista conhecerá nossas
preferências.
"Será a fusão do que há de melhor na
loja física - tocar e vestir um produto – com a riqueza de informações - as
ofertas instantâneas e o gosto do consumidor, que hoje vemos com mais
facilidade na internet.
(O
Globo)
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