A dietilamida do ácido lisérgico (LSD)
é uma droga alucinógena semisintética. Foi
sintetizada pela primeira vez em 16 de novembro de 1938, por Albert Hofmann que
havia realizado pesquisas sobre as propriedades medicinais de alcaloides presentes
no centeio a fim de isolar potenciais agentes estimulantes dos sistemas circulatório
e respiratório. Porém, este composto quando inicialmente testado em animais não
apresentou efeitos interessantes.
Somente
após cinco anos da primeira síntese que Albert Hofmann havia realizado, os efeitos
psicofarmacológicos do LSD foram observados após Hofmann ter absorvido de forma
acidental uma pequena quantidade desse composto através de seus dedos e ter
sentido sensações incomuns. Ele, então, deliberadamente ingeriu novamente 0,25
mg e observou que os efeitos eram muito mais fortes do que ele esperava. A
Sandoz, através de seus pesquisadores e laboratórios na Basiléia, Suíça,
introduziu o LSD como uma droga experimental em 1947. Ao longo das décadas de 1940
a 1960 foi amplamente usado na psiquiatria experimental. Porém, seu uso com
finalidades recreativas levou a que fosse proibido no mundo ocidental a partir da
década de 1960.
O
LSD é uma amida derivada do ácido lisérgico, isolado a partir de alcaloides extraídos
de grãos de centeio. Hofmann sintetizou o LSD a partir da reação de Curtius, na
qual a dietilamina é acoplada ao ácido lisérgico, na presença de um agente de ativação,
o cloreto de fosforila. O LSD contém centros estereogênicos nos carbonos 5 e 8
e a forma ativa, (+)-LSD, tem a configuração absoluta 5R e 8R.
Fonte:
LSD – My Problem Child: Reflections
on Sacred Drugs, Mysticism and Science, Albert Hofmann, Multidisciplinary Association for Pschedelic Studies
(MAPS), Santa Cruz, EUA, 2009.
Mto bom, estão de parabéns
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