Avanços tecnológicos e redução de custos podem tornar novas técnicas de diagnóstico aliadas poderosas e acessíveis na prevenção e no tratamento de doenças genéticas.
Radiografia, eletrocardiograma, tomografia, ressonância magnética. Apesar das variações nos custos e das limitações dos sistemas de saúde, todos esses exames são, hoje, relativamente comuns e acessíveis e também fundamentais no tratamento de doenças. Passada mais de uma década do sequenciamento do genoma humano, a genômica poderá, em breve, fazer parte desse rol. O diagnóstico é do geneticista Sergio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo laboratório já realiza exames clínicos com uma técnica pioneira - prática que, segundo ele, poderá modificar muito o tratamento de doenças genéticas.
O potencial de iminente aplicação clínica da genômica deve-se, em grande parte, à evolução das técnicas de sequenciamento genético. O primeiro rascunho do genoma humano levou 11 anos e custou mais de dois bilhões de dólares para ser realizado. Hoje, o trabalho pode ser feito em uma semana, por alguns milhares de dólares. "A perspectiva é que cheguemos a um custo de mil dólares em pouco tempo, mesma faixa de preço de exames como a ressonância magnética, o que abre as portas para uma aplicação clínica ampla de técnicas genéticas de diagnóstico", defende o geneticista.
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(ICH)
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