Nasa anuncia uma nova missão robótica rumo à Marte, que deverá partir da Terra em 2016.
O jipe-robô Curiosity, que está em Marte desde o início do mês, usou sua arma laser pela primeira vez anteontem (19). O alvo foi uma rocha, cujos minerais serão analisados. O laboratório robótico da Nasa acertou 30 pulsos de laser em uma pedra do tamanho de um punho por um período de dez segundos, segundo nota da agência.
Cada pulso leva uma energia de 1 milhão de watts por cinco bilionésimos de segundo, vaporizando um pedaço de rocha do tamanho de uma cabeça de alfinete e criando uma pequena fagulha, que é analisada por um aparelho montado no jipe. O brilho dá aos cientistas informações sobre a composição química da rocha.
O sistema, o Chemistry-and-Camera ou ChemCam ("química e câmera"), é capaz de identificar mais de 6.000 comprimentos de onda nos espectros ultravioleta, infravermelho e visível e pode fazer 14 mil análises durante a missão em Marte.
O propósito desse primeiro uso do laser foi um treino de pontaria do instrumento. Mas os cientistas vão analisar os dados da rocha, que eles chamaram de "Coronation" ("coroação").
Nova missão - Duas semanas após aterrissar o rover Curiosity em Marte, a Agência Espacial Americana (Nasa) anunciou o lançamento de uma nova missão para explorar o planeta vermelho. O projeto se chama InSight e deve posicionar instrumentos em setembro de 2016 através da ajuda de um veículo espacial.
O novo objetivo será avaliar o que acontece no interior de Marte. A ideia é descobrir se o núcleo é sólido ou líquido, além de entender se as placas tectônicas deslizam uma contra as outras, como na Terra. O conhecimento possibilitará comparações e uma melhor compreensão de como os planetas são formados. O Curiosity, ao contrário, é um robô que explora a superfície e analisa rochas para descobrir se Marte já teve condições de abrigar vida.
"A exploração do planeta é uma prioridade para a Nasa. A escolha do InSight assegura que vamos continuar descobrindo os mistérios de Marte e estabelecendo as bases para uma futura missão humana por lá", disse em nota Charles Bolden, diretor da Nasa.
O projeto InSight foi escolhido entre três propostas de exploração do Sistema Solar. As derrotadas seriam para estudar um cometa e Titã, uma lua de Saturno. A missão deve custar US$ 425 milhões (cerca de R$ 858 milhões). As agências espaciais da França e da Alemanha vão colaborar na elaboração de instrumentos usados na missão.
(Informações de Agências de Notícias)
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